sábado, 16 de outubro de 2010

Quarta vaga brasileira na Libertadores depende dos outros países, diz Leoz

Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), disse que o pleito brasileiro em manter quatro vagas na Libertadores via Campeonato Brasileiro está nas mãos dos dez presidentes das confederações do continente.




O mandachuva do futebol sulamericano lembrou que o pedido da CBF para recuperar a vaga foi analisado por ele. Mas deixou claro de que a vontade suprema dos países membros será respeitada.



Na próxima segunda-feira, a Conmebol organiza uma votação com seus membros sobre a questão colocada pela CBF. A partir da decisão tomada na reunião do Comitê Executivo da entidade sul-americana, em abril, o último campeão da Libertadores roubaria esta vaga de sua confederação de origem, ficando a vaga extra na Libertadores do ano seguinte garantida ao campeão da Sul-Americana.



Como o Inter venceu a Libertadores, o Brasil, então, perdeu uma vaga classificatória do Campeonato Brasileiro. Com o provável apoio de Argentina, Chile e Uruguai na votação, a missão da CBF deve ser a de convencer os representantes dos países menos expressivos, que são os preferidos na corrida para perder uma das vagas, para apoiar a mudança proposta pelos brasileiros.



"Sei que o Ricardo Teixeira (presidente da CBF) está conversando com todos, mas não sei dizer o que acontecerá. O engraçado é que o Brasil não dava muita bola para a Libertadores. Hoje, todos querem ganhá-la, os estádios vivem cheios de torcedores", ironizou Nicolás Leoz, presidente a Conmebol.



"Os clubes reclamavam da SulAmericana, asseguramos uma vaga para a Libertadores ao campeão. Vale lembrar que o Brasil foi quem mais defendeu esta medida", completou.

Direçao Esportivo  do canal ibope

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