Um policial civil da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro e que participa das investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio informou às 12h desta quarta-feira (7) que a corporação já recebeu ao menos dez denúncias anônimas sobre o paradeiro do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes.
Ele teve a prisão temporária decretada nesta manhã por ser suspeito de envolvimento no desaparecimento da ex-amante, com quem teria um filho de quatro meses. Ao menos 15 equipes da Polícia Civil fazem buscas em cerca de seis endereços no Rio. A polícia de Minas Gerais disse que considera Bruno foragido, assim como o amigo dele, Macarrão, que também estaria envolvido no caso.
Desencontro em casa
Vizinhos do goleiro disseram à Rede Record que o jogador deixou a casa dele, em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste, por volta das 2h. Equipes da Polícia Civil ficaram entre 5h e 8h15 na porta da casa de Bruno até que saíram para fazer buscas pela cidade. O advogado dele informou que irá entrar com habeas corpus contra a prisão do jogador.
Além de Bruno, outras sete pessoas suspeitas tiveram a prisão decretada nesta quarta-feira: a ex-mulher dele, Dayanne; o amigo Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão; a mulher de Macarrão, Georgina; Elenilson Vitor Silva; Emerson Souza, mais conhecido como Coxinha; Flávio Caetano de Araújo, que é motorista de Bruno; e Cleyton Gonçalves.
O adolescente de 17 anos, primo de Bruno que confessou ter presenciado a morte de Eliza Samudio, viajou do Rio para Contagem na madrugada e chegou por volta das 2h à delegacia. Após depor durante sete horas na capital fluminense, ele agora presta esclarecimentos aos investigadores mineiros.
Fonte:rede record
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