terça-feira, 10 de agosto de 2010

Depois da Globo, twitteiros iniciam nova campanha: "Cala a boca, Dilma !"


Da mesma forma que no debate da Band TV, também neste caso da entrevista da Globo, só à medida que passa o tempo é que fica visível o tamanho da desastrosa apresentação da ex-ministra Dilma Roussef. No caso da Globo, mesmo que as perguntas tenham sido alcançadas para a candidata (teorias conspiratórias circulam com esta versão), ainda assim a entrevista valeria pelo caráter de denúncia de cada questão colocada por William Boner, pouco interessando as respostas escapistas ou simplesmente "equivocadas".

Sobre o assunto, o editor disponibiliza o comentário a seguir, que é do enviado especial Antonio Calixto:

Dilma Rousseff saiu-se bem ontem no Jornal Nacional. Teve competência para driblar temas polêmicos, não gaguejou e ainda contou com a colaboração do casal JN, que não avançou em questões duras como o Irã ou as FARC. Contudo, Dilma Rousseff não contava com um errinho que lhe custou um estrago irreparável.

No começo da entrevista, Dilma afirmou conhecer o Brasil "de ponta a ponta". No final da entrevista, mudou a geografia do Sudeste. Dilma falou na "Baixada Santista do Rio".

Se no debate da Band, o histrionismo de Plínio de Arruda Sampaio garantiu-lhe sucesso nas redes sociais, especialmente o Twitter, Dilma tomou um revés incrível e duro para sua campanha: desde ontem à noite, termos como "Dilma Rousseff" e "Baixada Santista" são tuítados seguidamente e os comentários não são nada bons, justamente pela confusão da Baixada. Pior: twitteiros começaram uma campanha espontânea com a tag CALA BOCA DILMA, como ocorreu anteriormente a Galvão Bueno, na Copa do Mundo. Com isso, várias frases infelizes vão sendo lembradas, tuítadas e retuítadas.

Apenas um erro, um erro na entrevista, serviu para acabar, pelo menos no twitter, com a boa impressão que Dilma tinha causado no JN.

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